Finalmente chegamos ao último post sobre a maravilhosa viagem pela Sicília, que passou a ser um dos meus lugares preferidos da Itália, junto com a Costa Amalfitana.
No início pensamos que duas semanas na Sicília seria muito tempo, mas no final das contas nem conseguimos ir em todos os lugares que queríamos. Tudo bem que o tempo não ajudou no início da viagem e tivemos três dias de turismo perdidos, devidamente compensados pela excelente gastronomia local.
Para quem viaja sem criança creio que 10 dias seriam suficientes para conhecer tudo, visitar as ilhas (que não pudemos ir), sem correria, comendo bem, etc. Isso claro, contando com bom tempo!
Para Palermo eu reservaria 3-4 dias. A primeira impressão da cidade não é a melhor do mundo, a cidade está muito abandonada, e em alguns lugares você não acredita que está num país de primeiro mundo. Por outro lado é uma cidade acolhedora e depois de 3 dias você se sente parte dela.
Para esse último post deixei os pontos da cidade que, por um motivo ou outro, mais visitamos.
Começamos com o Teatro Politeama, que é uma sala de espetáculos que abriga também feiras e eventos em geral. Na praça desse teatro se celebram eventos abertos ao público, como a festa de Reveillon.

Nessa praça se pode pegar o ônibus para o aeroporto (6,50€ – 30min aprox.), que aliás é a melhor maneira de ir, já que um táxi vai demorar quase o mesmo e vai te cobrar quase 50€. A outra parada onde se pode pegar esse ônibus é a estação ferroviária de Palermo.
A menos de 5 minutos dali está I Cuochini, um dos melhores lugares para comer a street food palermitana. Aliás, gostei muito daqui do que da Antica Focacceria, que é muito mais tradicional e muito mais famosa. O lugar está meio escondido, dentro de uma pátio. Mas na porta do pátio tem um cartaz, tem que ficar de olho.

Esta rosticceria está sempre lotada de locais, que comem em pé na porta, já que o local é minúsculo. Aqui recomendo pedir todos os panzerotti possíveis. Todos são maravilhosos. Os arancinette, uma versão menor da Arancina, não recomendo porque têm muito arroz e pouco recheio e no final parece uma croqueta de arroz. Como é tudo pequeninho, tem que pedir pelo menos 4 por pessoa. O bom é que dá para provar várias coisas.

Saindo dali seguimos pela Via Ruggero Settimo até chegar no Teatro Massimo. Principalmente à noite o Teatro é espetacular, e com a iluminação de Natal estava impressionante.

Antes de ir a Palermo é bom ver a programação das óperas e tentar ir um dia, tem que ser super legal.

Essa foi uma das visitas que mais nos surpreendeu. Normalmente não temos muita paciência para visitas guiadas e não há visita livre no teatro. Mas a visita era super legal, e por sorte estava tendo um ensaio de um espetáculo que começaria agora em janeiro, então pudemos ver os músicos ensaiando.



Para ir com criança o inconveniente é que não dá para entrar com carrinho, então tínhamos que esperar um momento que ele estivesse acordado. Uma besteira mas só conseguimos ir um dia antes de ir embora!

Na saída do Teatro está a rua que mais caminhamos em Palermo, a Via Maqueda. Durante o dia a entrada de carros não está permitida então é uma delicia passear por ali. Essa rua era nossa referência para tudo.
Por essa zona fomos em dois restaurantes que gostamos muito e que estão na mesma praça. O primeiro á a Pizzeria Frida, com a pizza mais disputada da cidade. Para ir sem reserva tem que chegar na hora que abre. Nós só conseguimos provar a famosa pizza na terceira tentativa. Por isso, se possível, reserve.
Provamos duas pizzas deliciosas. A primeira foi a Pizza Completa: salsiccia, pomodoro, fiordilatte, prosciutto cotto, funghi carciofi, olive e wurstel. Parece estranha mas estava deliciosa.

A segunda uma Pizza Fuoco e Fiamme (fora de carta), com borda recheada de ricotta e grana e ao centro salame piccante, mozzarella, peperoni in agrodolce, salsiccia e grana. Maravilhosa!!

De sobremesa pedimos um Parfait de pistacchio, delicioso como sempre. Essa sobremesa pedíamos quando estávamos indecisos, porque não tem erro.

O outro restaurante que estivemos foi o Ferro, um restaurante mais arrumadinho e com ótima comida.
Começamos o jantar com umas Mini almôndegas de peixe espada. Deliciosas.

Os dois pratos principais foram pasta. O primeiro com um Ragú de peixe maravilhoso.

O segundo com Sépia. Também muito bom.

De sobremesa pudemos variar um pouco: Crumble de pera e maçã com sorvete de baunilha e chocolate quente.

Por último, comento que os horários dos restaurantes, em geral, são esquisitos e é sempre bom consultar. Muitos restaurantes só abrem para jantar, mas pelo menos abrem cedo, entre 19:30hs e 20hs. Outros só abrem para almoço. E pelo menos um dia na semana não abrem.
O mesmo vale para as atrações turísticas. A maioria fecha na hora do almoço. Aliás a cidade parece morta essa hora, então é bom aproveitar um restaurante que esteja aberto e almoçar… Esses horários no verão, quando há mais luz podem não atrapalhar, mas no inverno era muito difícil conseguir visitar alguma coisa no horário da manhã, já que amanhece tarde e faz um frio horrível!
I Cuochini
Via Ruggero Settimo, 68 – Palermo
Média de Preço por Pessoa: 5€
Pizzeria Frida
Piazza Sant’Onofrio, 37 – Palermo
Média de Preço por Pessoa: 15-20€
Reservas: +39 091 550 5440
Ristorante Ferro
Piazza Sant’Onofrio, 42 – Palermo
Média de Preço por Pessoa: 30-35€
www.ristoranteferro.com
Sofro muito vendo seus posts, hahaa! Fiquei curiosa: do que eram recheados os outros “salgados”? E essa borda de ricota, que vontade! Vou começar a viajar como você, com uma lista de 100 restaurantes!
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Hahaha pois tinha um monte de opção: ricotta e queijo, presunto e queijo, queijo e rucula, quatro queijos, abobrinha, rucula e prosciutto crudo… uma delícia!!! o problema é que você tem que pedir rápido porque o balcão fica lotado e entre o barulho e a mulher que atende que fala rápido não da para entender tudo que tem disponível.. a gente pedia um pouco no escuro. haha
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